quinta-feira, 22 de abril de 2010

PASTOR, MESTRE E PROFETA *


Um Pastor, um Mestre, um Profeta: é assim que me lembro dele. Ele me ensinou a caminhar os primeiros passos na fé. Foi um exemplo e referencial de vida Cristã. Sua vida, e não somente suas palavras, me falaram de Jesus. Estar em sua presença me acalmou e me trouxe paz. Noutras vezes, me incomodou profundamente. É assim que acontece quando estamos diante de um Homem de Deus.

“Ele estava com Deus e por isso o Senhor o tomou para si...”. Deus o chamou, afinal o tempo pertence ao Senhor e as vidas, também. Foram longos os anos de serviços prestados a Deus. Ser pastor é tarefa honrosa, marcada por bênçãos, alegrias, pelos cuidados de Deus. Ele cumpriu seu ministério, guardou a sua fé e Deus guardou para ele o seu tesouro. Sei que ele experimentou profundamente a vida pastoral, e por isso, não vacilo em afirmar que ele conheceu também as agruras do ministério, as incompreensões, as ingratidões e a solidão que um pastor pode enfrentar em determinados momentos da vida. Foi assim com Elias, com Jeremias, com Paulo e tantos outros. Não poderia ser diferente com ele. Mas, Deus foi-lhe sempre fiel em cada circunstância da vida!

As marcas de seu ministério aí estão: vidas transformadas pelo poder de Deus, igrejas alicerçadas sobre a Palavra do Senhor, crentes maduros e mesmo assim sedentos de crescimento. Suas ovelhas são pessoas em busca de equilíbrio e moderação, desejosas de experimentar a harmonia e a unidade no Corpo de Cristo. O seu ministério gerou homens e mulheres comprometidos com Cristo e seu Reino, e não meramente com instituições humanas. Os frutos permanecem e permanecerão...

Num tempo marcado por discrepâncias e contradições ministeriais e eclesiásticas, ele continuou calmo e sereno em sua busca de “cumprir a carreira estabelecida por Deus”. Enquanto muitos trocaram a visão pastoral pela empresarial, ele manteve a coragem de continuar sendo acima de tudo um pastor. Enquanto muitos se tornavam showmen, líderes performáticos e personalistas, ele preferiu continuar sendo um servo. Enquanto muitos se auto-projetavam, ele continuou nos mostrando Cristo. Enquanto muitos aderiam aos modismos, ele continuou a pregar o Evangelho de Cristo em sua simplicidade e profundidade. Sua palavra não era epidérmica, superficial, mas descia ao coração. Seu ensino não era auto-ajuda, mas ajuda que vinha do alto aos corações sedentos de Deus.

Sua humildade, simplicidade, amor sem hipocrisia, consideração pelas pessoas, carinho para com a família, fé, firmeza doutrinária e tantas outras características serão por mim lembradas e imitadas até o meu encontro com Cristo e com ele.

Ao Pr. Ezequiel Monteiro Neto o meu preito, a minha homenagem!

A Deus toda honra e toda glória! Amém!


Pr. Diogo Souza Magalhães
M.M. Walena de Almeida Marçal Magalhães
* Em homengaem ao Pr. Ezequiel Monteiro Neto

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